O sinal da cruz esconde um segredo profundo. Descubra a diferença entre o gesto católico e a versão cabalística e como isso pode influenciar sua conexão espiritual e poder de manifestação.”
Imagine que você sempre soube como abrir uma porta mágica, mas alguém mudou a fechadura e te deu uma chave que não encaixa. Você continua girando a chave errada, achando que a porta nunca se abrirá. E se eu te disser que isso pode ter acontecido com o sinal da cruz?
Todos conhecem o gesto católico: “Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”, tocando a testa, o peito, o ombro esquerdo e depois o direito. Um gesto simples, mas que carrega um simbolismo profundo. Só que há outra versão desse mesmo sinal, vinda da tradição cabalística, e ela revela um segredo que poucos percebem.
O Sinal da Cruz Católico: Separação e Estrutura
O sinal da cruz da Igreja Católica é ensinado desde a infância. Ele representa a Trindade: Pai (Deus Criador), Filho (Jesus Cristo) e Espírito Santo (a força divina que age no mundo). Mas há um detalhe curioso: quando se toca o ombro esquerdo e depois o direito, cria-se uma separação entre “Espírito” e “Santo”. Seria só um detalhe litúrgico ou há algo mais profundo nisso?
Na prática, esse movimento reforça a ideia de que a espiritualidade está acima, enquanto o mundo físico está abaixo. Deus está no céu, e nós, meros mortais, estamos aqui na Terra esperando sua vontade. É um sinal que enfatiza a obediência e a submissão à estrutura religiosa. Mas e se a intenção original fosse outra?
O Sinal da Cruz da Cabala: O Poder de Manifestar
Na tradição cabalística, o sinal da cruz é feito de forma diferente, e o significado muda completamente. Primeiro, ele começa com o topo da cabeça (Kether, a Coroa), passa pelo coração (Tiferet, a Beleza e o centro da alma), e segue para os ombros (Geburah e Chesed, a Força e a Misericórdia).
Agora, veja o que isso nos ensina:
- O Reino está no Coração – Na Cabala, o coração não é apenas um órgão físico, mas o centro energético que conecta o divino ao mundo material. Ao tocar o coração, reafirmamos que é nele que reside o verdadeiro poder de manifestação.
- A Mente dirige, mas o Coração comanda – O toque na testa representa o pensamento, mas o coração é o verdadeiro ponto de controle. A energia do coração molda a realidade ao nosso redor. Se não sentimos, não criamos.
- Unidade do Espírito – Diferente da versão católica que separa “Espírito” e “Santo”, o sinal da Cabala mantém a energia fluindo de forma contínua, sem divisão.
Isso quer dizer que, enquanto o sinal católico nos ensina a buscar o divino “fora”, o sinal cabalístico nos lembra que o divino já está “dentro” de nós.
O Segredo Perdido: Sentir Antes de Criar
Percebe a chave que foi trocada? O sinal da cruz da Cabala nos mostra que, para manifestar algo no mundo físico, precisamos sentir primeiro. O Reino – a fonte de poder – não está longe, em um Deus distante. Ele está dentro, no coração, na emoção, no sentimento.
O que acontece se alguém não quer que você descubra isso? Simples: altera-se um pequeno detalhe na prática, e pronto! Em vez de ensinar que você pode criar sua própria realidade a partir do coração, ensina-se que tudo depende de algo externo.
Não é coincidência que grandes místicos sempre reforçaram o poder do sentimento. Neville Goddard dizia: “Sentir é o segredo.” Jesus falava: “O Reino de Deus está dentro de vós.” Mas o mundo moderno insiste em nos fazer acreditar que precisamos buscar algo fora.
Então, Qual Caminho Escolher?
Isso significa que o sinal católico está errado? Não necessariamente. Mas ele reflete um sistema onde a autoridade espiritual está centralizada em instituições. Já o sinal da Cabala ensina um caminho mais direto: o poder de manifestar vem de dentro, e quem sente, cria.
Agora que você sabe disso, pode continuar girando a chave errada… ou pode testar a fechadura certa e abrir a porta para algo muito maior.
